sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Hoje é o prazo final para entrega do ITR

Contribuintes tem até às 23 horas, 59 minutos e 59 segundos desta sexta-feira para prestar contas ao Fisco
O prazo para a entrega do ITR (Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural), referente ao exercício de 2011, está se esgotando para todas as pessoas físicas e jurídicas proprietárias de imóvel rural que ainda não prestaram contas ao Fisco. A data limite para cumprir a obrigação fiscal termina às 23 horas, 59 minutos e 59 segundos, desta sexta-feira, 30 de setembro de 2011.

Estão obrigados a declarar o ITR, segundo o presidente do CRC SP (Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo), Domingos Orestes Chiomento, todas às pessoas físicas e jurídicas proprietárias de imóvel rural, titulares do domínio útil ou possuidora a qualquer título, inclusive as usufrutuárias; um dos condôminos quando, na data da apresentação da declaração, o imóvel rural pertencer a mais de uma pessoa física ou jurídica, em decorrência de contrato ou decisão judicial; e os donatários, em função de doação recebida em comum. 
Quem perdeu a posse do imóvel rural no período de 1º de janeiro de 2011 a 30 de setembro de 2011, às pessoas físicas ou jurídicas que perderam o direito de propriedade pela transferência ou incorporação do imóvel ao patrimônio do expropriante, em decorrência de desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, inclusive para fins de reforma agrária também devem prestar contas ao Fisco. “A entrega se aplica também para os que perderam a posse ou a propriedade do móvel rural, em função de alienação ao Poder Público, bem como o inventariante, em nome do espólio, e um dos compossuidores quando mais de uma pessoa for possuidora do imóvel rural”, explica o presidente do CRC SP.

Chiomento orienta o contribuinte a preencher cuidadosamente a declaração e observar os dados solicitados como: Diac (Documento de Informação e Atualização Cadastral do ITR), com todos os dados cadastrais correspondentes a cada imóvel rural e a seu titular, e o Diat (Documento de Informação e Apuração do ITR), com o cálculo sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) e a apuração do imposto correspondente a cada imóvel rural. “O imóvel rural imune ou isento do ITR está dispensado do preenchimento do Diat”, observa.

No caso de atrasos na apresentação do ITR serão cobradas multas, adverte Chiomento. “Para os contribuintes que não entregarem a obrigação fiscal, na data estipulada, serão cobrados 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido, não podendo o seu valor ser inferior a R$ 50 no caso de imóvel rural sujeito à apuração do imposto, além de multa e juros”. Para os casos de imóvel rural imune ou isento, a não entrega também implicará em uma multa de R$ 50. O documento deve ser transmitido pelo www.receita.fazenda.gov.br ou por formulário, que deve ser entregue em qualquer agência e nas lojas franqueadas da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

As informações são do CRC SP.
 

Previsão do Tempo Para o fim de semana em Paranavaí.




Fonte: http://www.climatempo.com.br/previsao-do-tempo/cidade/1324/paranavai-pr

Cotações Preços Agricolas Paranavaí dia 30/09/2011

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Comissão do Senado aprova relatório sobre reforma do Código Florestal

Comissão do Senado aprova relatório sobre reforma do Código Florestal BRASÍLIA - A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou nesta semana o relatório do senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) que trata da reforma do Código Florestal. O projeto recebeu cinco votos contrários.

O texto determina como deve ser a preservação de rios, florestas e encostas, combinada com a produção de alimentos e a criação de gado. A proposta é polêmica e coloca em lados opostos ambientalistas e ruralistas.

Agora, a matéria será analisada pelas comissões de Agricultura, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente. Se a reforma for aprovada nas comissões, será votada no plenário da Casa.

A votação do texto de Silveira, que também é relator em outras duas comissões, só foi possível depois de um apelo do peemedebista e do senador Tião Viana (PT-AC), relator na comissão de Meio Ambiente, para que a proposta fosse aprovada e que as mudanças do texto fossem discutidas nas outras comissões que vão analisar o mérito do texto.

A CCJ é responsável por avaliar se uma proposta está ou não de acordo com a Constituição. Em mais de quatro horas de discussão, pelo menos sete senadores levantaram dúvidas sobre a constitucionalidade do relatório e pediram mudanças de mérito.

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) chegou a apresentar um voto em separada pedindo a rejeição do texto alegando inconstitucionalidades, como o desrespeito ao preceito de um meio ambiente equilibrado, mas acabou derrotado.

Para viabilizar a aprovação, Silveira se comprometeu a devolver parte da proposta para a CCJ, caso os debates nas outras comissões apontem por inconstitucionalidades.

Outro entendimento que permitiu a análise do texto foi a decisão de estabelecer "regras transitórias" na proposta. Ou seja, dispositivos da lei específicos que só vão valer por determinado período como no caso de agricultores que desmataram ilegalmente, especialmente em APPs (áreas de preservação permanente).

As APPs são áreas sensíveis que recebem proteção especial por estarem localizadas em topos de morro e várzeas de rios, importantes para a produção de água e a proteção do solo contra a erosão.

A ideia é que esses agricultores que desmataram ilegalmente serão legalizados, desde que participem de um programa de regularização ambiental, o que deve levar até quatro anos.

Na semana passada, o relator tinha feito concessões ao Planalto e alterado o texto permitindo apenas que um decreto do Presidente da República poderá definir critérios de desmate em áreas protegidas.

Antes da votação na CCJ, ativistas do Greenpeace fizeram um protesto. Em frente ao anexo do prédio do Senado, eles pregaram uma faixa com os dizeres: "Senado desliga a motosserra" e distribuíram um panfleto atacando o texto de Silveira.

"Esse texto desprotege as florestas e extinguirá a possibilidade de o Brasil ser a primeira potência econômica e ambiental do mundo", afirma o documento.

A reforma na lei florestal tem causado polêmica desde o ano passado, quando foi aprovada por uma comissão especial da Câmara dos Deputados. O texto do relator, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), agradou à bancada ruralista e irritou ambientalistas e o Ministério do Meio Ambiente que reclamavam de brechas para novos desmates e legalização de desmatamentos ilegais. Mesmo com a resistência do Planalto, o texto foi aprovado pelo plenário da Câmara e chegou em maio no Senado.

Como o Senado pretender alterar a proposta, a reforma terá que passar por uma nova votação na Câmara.



O que diz a proposta de Código Florestal em análise no Senado



O QUE É O CÓDIGO FLORESTAL?

>> É a lei que rege a proteção à vegetação nativa e o uso da terra no país

>> Sua versão atual é de 1965, tendo passado por várias modificações, a última delas em 2001

>> Sua reforma foi aprovada na Câmara no primeiro semestre e agora tramita no Senado



OS PONTOS POLÊMICOS

O que diz a primeira versão do projeto no Senado



ANISTIA A DESMATADORES

Mantém a legalização das atividades agropecuárias realizadas em APPs* (áreas permanentes de proteção) até 22.jul.2008



REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL

Perdoa multas de quem se inscrever em programas de regularização ambiental, mas abre brecha para regularizar áreas que não passaram pelo programa



PODER PARA OS ESTADOS

Governadores não podem estabelecer normas próprias para autorizar desmatamentos, exceto no artigo que trata do Pantanal, o que o governo federal considera inconstitucional



LIBERDADE PARA NOVOS DESMATAMENTOS

Define 20 situações em que pode haver desmatamento nas APPs, entre elas quando há obras de infraestrutura para a Copa e a Olimpíada



APPs (Áreas Permanentes de Proteção)

O QUE SÃO

Zonas frágeis que devem ser poupadas de qualquer desmatamento, pois têm funções de proteger biodiversidade, solos frágeis, suprimento de água e assentamentos humanos



EXEMPLOS

Topos de morro, várzeas de rio, matas ciliares e encostas



PRÓXIMOS PASSOS

1 - Texto ainda será analisado pelas comissões de Agricultura, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente

2 - Se aprovado nas três, é votado pelo plenário do Senado

3 - Se sofrer alteração, passa por nova votação na Câmara.
Fonte: Diario do Noroeste 
http://www.diariodonoroeste.com.br/novo/noticia_det.php?cdnoticia=46805

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Notícias de Mercado 26/09/2011 Assuntos econômicos

Desembolso de crédito rural deve se recuperar

Primeiro indicativo financeiro do ânimo dos produtores rurais, o desembolso de crédito rural nos dois primeiros meses do atual ano-safra (2011/12) alcançou R$ 17 bilhões. Em relação ao mesmo bimestre da temporada anterior (2010/11), quando foram liberados R$ 20,4 bilhões, houve retração de 16,6%. Apesar disso, o governo estima superar, até junho do ano que vem, o recorde de todo o ciclo passado, quando os desembolsos somaram R$ 94 bilhões.
O desempenho inicial, portanto, não indica necessariamente uma tendência negativa para a ampliação das lavouras e novos investimentos, segundo avalia o diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, Ives Cézar Fülber. Conforme a instituição, a redução no ritmo de empréstimos nos dois primeiros meses da safra 2011/12 reflete, em grande medida, a extinção da linha de crédito Procer, responsável por R$ 2,872 bilhões em 2010/11. A linha, criada exclusivamente para financiar agroindústrias com juros subsidiados no ano-safra anterior, não está mais disponível agora.
O BB confirmou que seus desembolsos totais aumentaram 19,1%, passando de R$ 6,530 bilhões entre julho e agosto do ciclo anterior para R$ 7,778 bilhões nos dois meses deste ano - acima do crescimento médio previsto para 2011/12 como um todo, de 17%.
Outro motivo para a retração observada foi a queda de repasses da linha de crédito BB Agroindustrial, que emprestou R$ 2 bilhões em julho e agosto da safra passada e no mesmo período deste ano só desembolsou R$ 180 milhões. O banco acredita que tem demanda para mais R$ 2 bilhões até o fim do ano. A diminuição dos repasses já era esperada. "Os empréstimos nessa linha são realizados para dois anos. Ou seja, quem pegou empréstimos para a safra 2010/11, que totalizou R$ 10 bilhões em repasses, ainda está capitalizado hoje", explicou Fülber ao Valor.
Ao todo, o Banco do Brasil ofertará R$ 45,7 bilhões para operações de crédito rural na safra 2011/12, 17% a mais que na safra anterior. Do total, R$ 10,5 bilhões financiarão a agricultura familiar e R$ 35,2 bilhões atenderão aos agricultores empresariais e cooperativas rurais, um incremento de 20% e 16%, respectivamente, na oferta de crédito.
Em 2010/11, o desembolso total do crédito rural foi de R$ 94 bilhões, ou 94% do total programado para o ciclo agrícola. Foi o melhor desempenho já registrado desde a safra 1999/00, período em que o governo iniciou o levantamento. O crescimento de desembolso da safra 2010/11 foi de 8,6% ante a safra anterior, quando foram liberados R$ 86,7 bilhões nas linhas de custeio, comercialização e investimento no setor.
Foram desembolsados pelo Banco do Brasil, no ciclo 2010/11, R$ 39 bilhões, evolução de 12% em relação à safra 2009/10. Para a agricultura empresarial foram aplicados R$ 30,2 bilhões e para a agricultura familiar, R$ 8,8 bilhões.
A participação do BB na safra 2010/11, levando em conta o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR) no financiamento ao setor, somou 73% nos créditos destinados à agricultura familiar, 77% ao médio produtor rural e 40% aos demais agricultores.
Segundo o gerente-executivo da diretoria de Agronegócios, João Pinto Rabelo Júnior, o governo se preocupou, no atual ano-safra, em garantir mais dinheiro para três linhas: agricultura de baixo carbono, cooperativismo e inovação tecnológica.
Um exemplo, de acordo com Rabelo Júnior, é o programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que incentiva processos tecnológicos que neutralizam ou minimizam os efeitos dos gases de efeito estufa no campo. Os recursos para a safra 2011/2012 somam R$ 3,15 bilhões, sendo somente R$ 850 milhões do Banco do Brasil. O governo garantiu, dentro do plano, recursos a agricultores e cooperativas, com limite de financiamento de R$ 1 milhão por beneficiário. O crédito será financiado com taxa de juros de 5,5% ao ano e prazo de reembolso de até 15 anos.
Autor: Tarso Veloso. Fonte: Valor Economico

Previsão do Tempo durante a semana em Paranavaí.

Cotações Agricolas Paranavaí dia 26/09

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Como investir em commodities agrícolas?

Especialistas dão as dicas para quem quer entrar neste mercado

O Brasil é um país com vocação agrícola. O agro é um dos carros-chefes da economia nacional, responde por quase um terço do Produto Interno Bruto (PIB) e 40% das exportações.

Por isso o Sou Agro conversou com especialistas que deram orientações para quem quer ganhar com as oscilações das commodities agrícolas (açúcar, boi gordo, borracha, café, etanol, milho, soja, suco de laranja e trigo), produtos que têm o preço fixado em bolsas de mercadoria e futuro.

“Como no mercado de ações, a palavra-chave é volatilidade, existem tantas oportunidades na alta, quanto na baixa”, diz Flávio Pimentel, diretor da Trader Brasi.
Escola de Investidores. Tanto pessoas físicas quanto jurídicas podem investir nesse mercado. Há uma infinidade de possibilidades, mas para quem está começando o melhor são os contratos futuros e de opção negociados em bolsas, como BM&FBovespa e bolsa de Chicago.

“Há também o mercado de balcão, que negocia mercadoria física, mas é recomendado para aqueles que entendem melhor o setor, porque os contratos são de maior complexidade e menor garantia”, diz Fernando Pimentel, diretor sócio da consultoria Agro Security Gestão de Agroativos.

Começando

O primeiro passo é abrir uma conta em uma corretora listada na bolsa. Na sequência, o interessado deverá decidir o tipo de derivativo, nome dado as operações do mercado financeiro de commodities. Nos contratos futuros, o investidor compra a commodity ao preço do momento e ela vai sofrendo ajustes diários de preço que são administrados pela corretora. Por isso, é preciso deixar uma margem de garantia, um valor em dinheiro para essas correções.

Já nos contratos de opção, que pode ser de compra ou de venda, a pessoa compra uma opção de commodity em um determinado valor e com o vencimento pré-determinado. “Por exemplo, ele paga para apostar que o preço da soja que ele comprou a R$ 40 vai subir. Se for para R$ 42, ele ganha a diferença. Se cair, ele não perde mais do que eu já pagou”, diz Pimentel.

O valor mínimo de investimento varia de acordo com a commodity e com o tipo de contrato, mas todas as opções estão disponíveis no site da BM&FBovespa. Como no mercado de ações, o mercado de commodity trabalha com crédito.

O investidor não deposita o valor integral, mas apenas a margem de garantia do contrato, que é determinada pela bolsa. No caso da soja e do milho, os contratos são de 450 sacas cada. Segundos dados da Corretora Souza Barros, a margem de garantia do contrato de milho (CCM11) com vencimento em novembro está em torno de R$ 942.

Vale investir em commodities?

Esta é uma pergunta que cada um tem que responder para si mesmo. As possibilidades de ganhos são altas, mas as de perda também. Tanto o mercado de ações quanto o de contratos agrícolas estão sujeitos a riscos. “Mas no mercado de commodities, os fatores que causam a volatilidade são diferentes. O clima é o principal: uma seca pode diminuir a oferta e levar o aumento de preços”, explica Pimentel.

Para Silvio Paixão, professor de macroeconomia da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi) “é preciso estudar o mercado. A corretora vai dar a opinião dela, mas o investidor tem que conhecer para acatar ou não”.

No ano passado, quem investiu em contratos de café, boi, milho ou soja foi bem sucedido. O café teve alta 79,3% em 2010, enquanto o índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) rendeu 1,04% e as ações preferências (PN) da Petrobrás caíram 22,96%.

“O importante é a pessoa separar um capital de risco do seu capital necessário para o dia a dia”, diz Lemos. Feito isso, ela pode abrir uma conta numa corretora ou aplicar num fundo que tenha contratos agrícolas. Para quem está procurando diversificar os investimentos, Lemos sugere que a aplicação em commodities não supere 5%.

“Eu tenho um perfil mais ousado, aplicaria 1/3 em commodities, 1/3 em renda fixa e 1/3 em opções”, diz Pimentel. “Mas se a pessoa é mais moderada, eu sugiro 50% em renda fixa, 25% em commodities e 25% em opções, já para os conservadores, o ideal é ficar só com renda fixa”, finaliza Pimentel.

 
Fonte:http://www.agrolink.com.br/noticias/como-investir-em-commodities-agr--237-colas-_136658.html

Cotações Preços Agricolas Paranavaí. Tabela de preço dia 21 e 22 de Setembro.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Parabéns Medico Veterinario.

A força do rebanho saudável pelas mãos do homem






 Dos pequenos aos grandes animais, o médico veterinário é o responsável pela qualidade de toda cadeia produtiva animal



“O rebanho bovino brasileiro é o maior rebanho comercial do mundo, superando o indiano e o chinês”. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), ele é composto por cerca de 80% de animais de raças zebuínas e de 20% de raças taurinas. Em 2010, o Brasil exportou cerca de 1.248.262 toneladas de carne bovina. Destas, 100% passaram pelas mãos de médicos veterinários.

O médico veterinário é um profissional multifacetado. Isso não só porque ele atua em clínicas de pequenos e grandes animais, mas porque ele também participa de toda a cadeia da produção animal, estando fortemente envolvido na qualidade e sanidade dos produtos consumidos no mercado interno e externo.

Segundo o vice-presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul (CRMV/RS), José Arthur de Abreu Martins, o médico veterinário é importantíssimo na qualidade e na sanidade dos alimentos que consumimos todos os dias. No comércio exterior, este profissional tem importância fundamental na medida em que ele é o último certificador da qualidade do produto que vai para exportação. “Os mercados compradores exigem que o produto que estão adquirindo tenha o aval, a assinatura e a certificação de um médico veterinário do serviço oficial”, completa.

De acordo com dados do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), o número de médicos veterinários inscritos no quadro da instituição cresceu 77% em dez anos – passando de 64.067 para 113.011, de 2001 a 2011. Profissionalmente, o mercado está muito dividido, cada vez mais se segmenta. “Hoje há colegas trabalhando em terapia com células tronco, em oftalmologia de cães e gatos ou pneumologia de pequenos animais”, comenta Martins. No campo, a classe também está se especializando. Há profissionais inseridos na certificação de produtos, na rastreabilidade ou na qualidade da carne, atuando diretamente no melhoramento genético, com busca de melhores características raciais e consequentemente uma melhor qualidade do produto final.

Uma das divergências da medicina veterinária voltada ao agronegócio hoje é se a vacina contra a febre aftosa deve ser suspensa ou não. De acordo com Martins, há pontos positivos e negativos, mas a medida não deve ser tomada sem antes haver bons estudos e discussões entre as entidades competentes. Segundo ele, o RS já retirou a vacina uma vez, talvez de uma maneira muito apressada, e o resultado não foi bom. “Existe a possibilidade? Existe. Há condições? Talvez sim, talvez não. Para tomar essa decisão tem que haver um estudo muito sério e muito aprofundado”, comenta, lembrando que devem ser levadas em conta a real situação da circulação viral, a situação do rebanho e a imunidade vacinal desses animais. “É uma medida que vai ser tomada em algum momento. Não se sabe quando, eu espero que seja breve, mas vai ter que ser muito bem discutida”, conclui.

Por outro lado, uma das conquistas em tecnologia e aprimoramento são os medicamentos genéricos, que diminuiriam o custo de produção sem acarretar em prejuízos. Para o vice-presidente, esta é uma tendência do setor. “Se existe qualidade, controle e certificação por parte do Ministério da Agricultura, por que não? Se essa tecnologia foi criada para consumo humano, por que não também para animais?”, questiona, ressaltando que para que tenha sucesso deve haver segurança do produto adquirido. “Assim como os remédios da linha genérica de laboratórios humanos são controlados pelos órgãos de fiscalização, no ramos veterinário alguém também tem que certificar esses produtos”, encerra.

No dia 09 de setembro, se comemora o Dia do Médico Veterinário. O vice-presidente do CRMV/RS José Arthur de Abreu Martins parabeniza os colegas de profissão pelo dia. “Eu adotei um lema que fala da importância do médico veterinário e eu acho que deveria ser dito para toda sociedade: o médico veterinário é tão importante quanto a saúde da gente”, conclui.

Em comemoração a todas as conquistas, a classe, por intermédio de diferentes organizações em diversos países do mundo, celebra, em 2011, o ano da Medicina Veterinária e comemora os 250 anos dessa ciência – a celebração foi intitulada VET 2011.

FONTE: http://www.agrolink.com.br/noticias/a-for--231-a-do-rebanho-saud--225-vel-pelas-m--227-os-do-homem_136051.html


A SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA PARABENIZA A TODOS OS VETERINARIOS.

Cotações Preços Agricolas Paranavaí